quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Sobre o poema “Anda daí” Publicado em 31 03 07

Anónimo disse...

Socorro!!!
Sorriso nos lábios...
O sorriso, faz parte do amor e como faz!...
temos o privilégio de sorrir mais...
Até sorrimos quando estamos parados,
Com o pensamento longe...
Sorrimos das próprias lembranças
Estamos lá, não importa aonde...
Mas, estamos com um sorriso nos lábios...
Sem sufocar, sem aprisionar, sem cobrar, sem exigir, sem reprimir...
Simplesmente sorrindo...
31 de Março de 2007 18:49



Anónimo disse...

Triste como a noite sem estrelas, meu coração navega no escuro, procuro um horizonte nas lembranças para encontrar o meu futuro... atrás de um sorriso eu me escondo de todas as tristezas dessa minha solidão, e de repente a vida separou nossos caminhos, na imensidão do céu deixando uma saudade, um silencio, silencio este que calou minha voz....
31 de Março de 2007 23:54



Anónimo disse...

É lindo... este poema!
Dá vontade de ler... E reler...
E voltar a ler...
Não me canso de to dizer...
É lindo... este poema!
Dá vontade de sempre cá voltar...
E ler... ler sem parar...
Até quase o devorar...
É lindo... este poema!
Não te esqueças de sorrir!
Isa
5 de Abril de 2007 17:26

Sobre o poema “O perfil de um homem” Publicado em 30 03 07

AUDREY disse...

Começamos nossas vidas tentando nos espelhar em algo...
E quando não dá certo... encontramos outro espelho.... até que um dia descobrimos que espelhos quebram... sujam.... mancham... e envelhecem...
E talvez... cedo ou tarde viramos um diamante bruto lapidado... e verificamos que perdemos tanto tempo querendo ser o que não somos... que o diamante que somos ... foi lapidado mas perdeu muito de sua consistência....
E descobrimos que poderíamos andar sem necessariamente querer ser outro.... Hoje sou mais eu... feia ou bonita... agressiva ou meiga.... mas sou...
Não preciso olhar para os espelhos para ver se estou certa ou errada... porque decidi ser o que sou...
Hoje eu sou espelhada... infelizmente... até que mais tarde descubram que também quebro, que mancho e que envelheço... até que a maturidade lhe cheguem... e ciclo torne a acontecer...

sábado, 20 de outubro de 2007

Comentário Anónimo

Anónimo disse...

...essa coisa de sentir... querer... desejar... sonhar... quando se está muito longe, fica uma inquietação danada... eu ando assim, ultimamente... procurando canto para sossegar, e não acho... o mar só serena, quando nos encontramos... igualzinho a criança quando perde a chupeta... e abre o maior berreiro... e só sossega, quando encontra... é um sorriso, só!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Delírios de uma Anónima Simpática II

Anónimo disse...

Por vezes sinto falta de Ti
como um rio na barragem
sente falta do mar,
como uma árvore com folhagem
sente falta do vento para a embalar,
ou como uma sombra
sente a falta da luz para se projectar.
Deveria procurar por Ti
como uma andorinha
procura o local do seu passado,
como uma criancinha
procura a mãe só para estar a seu lado,
ou como uma mão
procura outra num conchego desejado.
Sei que te encontrei
como alguém
que encontra o seu caminho,
como a mulher
que encontra o teu carinho,
ou como o amor
que encontra o seu ninho.
8 de Outubro de 2007 0:04

Delírios de uma Anónima Simpática I

Anónimo disse...

És bastante claro.
Ela, é transparente.

Subi a montanha
Para ver a beleza
Queria falar sozinha
Com a natureza

Olhei para o céu
Não vi ninguém
E os dois vi
Em forma de véu

Ao chegar ao alto
Era muito cedo
Havia uma voz
- Não tenham medo

Chegando ao cimo
Logo confirmei
Nada era sonho
Quando despertei

Conhecia tudo
Sabia tudo...
queria subir mais alto
Mas, não tinha estrada

Olhei para o lado
E vi os dois no caminho
uma voz me disse
Deixa que subam sozinho

Pensei duas vezes
pensei em descer
O medo era tanto
que me fez tremer

Assim a tremer
Vejo uma escadaria
Desço por ela
Vejo o que quero

Eles são um
e que lindos...
8 de Outubro de 2007 0:52

sábado, 6 de outubro de 2007

Sobre o poema “Olhares furtivos” Publicado em 30 03 07

Anónimo disse...

Ao Amigo Poeta!
É tão linda a ingenuidade
De uma alma adolescente
Em que se acredita de verdade
Viver como se o mundo fosse acabar
Sem saborear os momentos
Que a vida proporciona.
Apenas a vida pode ensinar
O que realmente tem valor.
A vida é poesia, é sorte!

:)
3 de Abril de 2007 23:41


AUDREY disse...
ADOLESCÊNCIA...
Não me lembro de tê-la tido...
Tive que amadurecer rápido para poder enfrentar as vivicitudes desta vida...
Mas falam muito de "aborrência"...
ou será a adolescência provocante....problemática
Eu adoro adolescentes...
eu adoro "problemáticos"...
são desafiantes...
desafiadores e ao mesmo tempo tão frágeis....
tão amáveis..
tão expontâneos..tão sinceros.
Por traz da máscara da auto suficiência tem um ser pedindo socorro...
e é isso que me fascina...
essa fragilidade quase que tardia e rebelde...
Talvez porque não a tenha tido...
possa entender porque sejam assim...

Sobre o poema “Falta-me a força” Publicado em 29 03 07

Anónimo disse...

Se a tristeza vier por qualquer motivo, faça o seguinte:
Assopre o pensamento triste,
deixe escorrer a última lágrima,
conte até vinte.
Abra então a janela,
aquela que dá para o voo dos pardais,
procure a luz que pisca lá na frente
(evite as sombras que ficaram lá para trás).
Ao encontrá-la,
coloque-a dentro do peito de tal jeito,
que possa ser notada do lado de fora;a
crescente agora uma pitada de poesia,
do tipo que passa por nós todos os dias
e nem sequer consegue ser notada
;aumente o brilho,
com toda intensidade de que um sorriso é capaz.
A felicidade é o seu limite,
e o paraíso é você mesmo quem faz.
29 de Março de 2007 21:13


Anónimo disse...

A verdadeira essência da felicidade para mim...é saber que quando fazemos algo por alguém por algum amigo por quem amamos.....saber que essa pessoa sente uma felicidade enorme por termos tido essa acção...a minha satisfação é saber que podemos dar felicidade aos outros....sem pensarmos em nos por momentos.....a alegria que os outros sentem é a minha alegria.
29 de Março de 2007 21:15

domingo, 30 de setembro de 2007

Sobre o poema “ No quarto quente” Publicado em 28 03 07

Anónimo disse...

Em todas as coisas belas da vida existe magia, como explicar o encanto que certas pessoas exercem sobre nós? É tão difícil explicar e tão fácil de perceber.Há magia no ar, quando algo de especial acontece. É tão bom viver esses momentos. Por um instante perceber a sincronia, fazer parte de um segredo, estar vendo as engrenagens do universo se encaixando com perfeição, porque nada - mas nada mesmo - acontece por acaso...

29 de Março de 2007 0:15

Anónimo disse...

Todas as pessoas tem cores
Não cores de fora
Mas sim cores de dentro
Cores da alma...
Há-as alegres
De cor amarela forte
Do sol irradiante
Dos dias de verão...
Tristes e distantes
Da cor cinza do nevoeiro
Onde perdemos
O nosso rumo...
Discretas
Da cor pálida
Das tarde de Outono
Monótonas...
Indiferentes
Da cor neutra
Branca ou bege
não aquece nem arrefece...
Generosas
Da cor das searas
Dos campos Cultivados...
Sossegadas
Da cor de ouro dos areais
Onde contemplam
A quietude do mar
Apaixonadas
Da cor do lume.
Fogueira•Para sempre
A arder...
Amigas para sempre
Da cor do arco-íris
Que nos dias de chuva
Põe o céu a sorrir...
29 de Março de 2007 1:08
Anónimo disse...

Pensamento...
Sentimento...
Melodia...
Sonho...
Beleza...
Luz...
Sorriso...
Alegria...
Caminhar em frente...
Confiança...
Esperança...
Querer...
Caminhar em frente...
É lindo o teu poema!...
Isa
5 de Abril de 2007 17:43

Sobre o poema “ Meio dia cheio de nada” Publicado em 27 03 07

Anónimo disse...

Ausente
Da pobre vida que tenho
Nada mesmo vou levar
A não ser as nódoas negras
Dos chutos que me vão dar
Os humanos..., esses pensam
Que são melhores do que eu
Sou fiel e bom amigo
até partir para o céu

:)
28 de Março de 2007 1:05

Anónimo disse...


"As melhores histórias jamais serão escritas, assim como os melhores momentos jamais retornarão. Por isso, quando estiveres feliz, tire o máximo de proveito desta felicidade, pois o tempo arrastará tudo e só ficarão as lembranças!"


28 de Março de 2007 1:48

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Comentário ao Comentário sobre o poema "Assim foi..." publicado a 15 03 07

Anónimo disse...

Gosto de ir ficando
Assim,
Queda,
deslumbrada
Olhando e amando.
Assim,
amando o "Lindo (...)
o que és, o que queres ser e sempre serás!"
Assim,
assistindo, acompanhando,
o que cada verso escritode um e de outro
Assim,
em acordes vai revelando,
de sonho real sonhando
de vosso encontro de alma
Assim,
poetas escrevinhando
entendimento
cumplicidade vivendo
Assim,
igual ao vosso
quero, para mim um dia Viver!
Gosto de ambos!
Assim,
o vosso amor me vai inspirandooooooooooooooooooooooooooooo
27 de Setembro de 2007 22:29

sábado, 22 de setembro de 2007

Sobre o poema “ A ti irmã de sempre” Publicado em 25 03 07

Anónimo disse...

Amor é brando, é doce, e é piedoso.
Sintonia de marfim,
acácias e também jasmim,
e outras flores
e fragrâncias de saudade
Eterno será como poesia...escrita... descrita...
Por... humildes dedos...
Simplesmente por amar
Se cerrado... no peito...acabou... por acabar
nunca... se tem direito... a algo assim...
Como almofada... que aconchega o pensamento...
à noite... de tarde... numa manhã...pela madrugada...
que para muitos... cumpridos nunca serão...
Esperar... mas não ter tempo... pois
ele pode partir... e não esperar...
Dor no peito,
que escurece a alma
será... que tem jeito?
Que mal o ser terá feito?
Para partida assim?!
ir embora, e,... nem uma satisfação.
:)
27 de Março de 2007 12:16

Sobre o poema “Ah estes dias “ Publicado em 24 03 07

Anónimo disse...

Acreditar!

Alguns sonhos são realizáveis, outros apenas ilusões...
Alguns desejos também, outros não passam de imaginações
Alguns amores são doce decepções...
Outros são pura emoção...
Sentimentos verdadeiros são na base da confiança
Confiança é a base do relacionamento
A mentira suga as energias
Omitir faz parte...
Sorrir alivia o nosso dia a dia
Cara feia atrai maus fluidos...
Amizades sinceras são nossa alegria
Fingir ser amigo é muita falsidade.
Doar sem pedir em troca é carinho
Cobrar pelo que fez é ser mal carácter.
Mostrar compaixão é expor sua alma
Ser indiferente a dor alheia é demonstrar-se cruel.
Ter inteligência é saber a hora de calar e falar.
Sair aos 4 ventos gritando é sinal de fraqueza.
Acreditar em você mesmo
É se AMAR
E Ser feliz...
É uma ordem!!!
25 de Março de 2007 23:55

Sobre o poema “Ah estes dias “ Publicado em 24 03 07

Anónimo disse...

Vindes memórias veladas de agonia,
Reavivar as mortas esperanças,
Como bando de alegres avezinhas,
Que vêm pousar cantando nas grades
Do cárcere onde geme um infeliz?
De dor e de saudade estéril pranto.
E lastimando tanta desventura
voz que ressoa a toda a hora,
Mais terna que a da rola, que à tardinha
Chamando o esposo ao ninho se encaminha.
24 de Março de 2007 21:06

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Comentário de Ana Wagner

Ah...Joaquim!
Queria tanto saber comentar bonito os teus poemas!
Mas não sou mulher de prosa, sabes disso.
Gosto de te ler, gosto de entrar no teu blog, puxar um banquinho e lá sentar a olhar as palavras passarem.
Tuas palavras, teus sentimentos, nem sempre muito claros pra mim mas sempre muito apreciados.
Leio um poema de Março, volto aos actuais, me perco em divagações sobre Portugal e tua cidade...
Viajo!
Nos expressamos de maneira bem diferente mas dizemos as mesmas coisas afinal, cada um a seu modo poético.
Gosto de te ler, Joaquim.
Simples assim.

AW

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Sobre um poema “ Ontem foi...” Publicado em 23 03 07

Anónimo disse...

Surpresas!!!!!!
Momento tão diferente do anterior!
E o seguinte em nada este lembrará!
Consegui.
Porquê?
Não sei!
Eles andam aí...
Medo do amanhã?
Não.
Surpresas!!!!!!
24 de Março de 2007 2:08

Sobre o poema “As águas inspiram-me” Publicado em 23 03 07

Audrey disse...

O VENTO
Voe por todo mar....
E volte aqui... pro meu peito..
Se você foi vou te esperar...
O pensamento que só fica em você
Aquele dia um algo mais...
Algo que eu não poderia prevê...
Você passou perto de mim...sem que eu pudesse entender
Levou os meus sentidos todos prá você..
Mudou a minha vida e mais..
Pedi ao vento pra trazer você aqui
Morando nos meus sonhos ...
E na minha memória...
Pedi ao vento pra trazer você prá mim...
Vento traz você de novo..
Vento faz do meu mundo novo
E voe por todo mar...e volte aqui...
E voe por todo mar...e volte aqui pro meu peito...
(Musica de uma banda brasileira chamada J.QUEST...)

9 de Abril de 2007 2:54

sábado, 8 de setembro de 2007

Sobre o poema “ Rodo em Torno de mim” Publicado em 22 03 07

Audrey disse...

A retrospectiva,... a introspectiva.....
Há pessoas que fazem retrospectivas, há pessoas que ficam introspectivas....
A retrospectiva pode nos levar a uma introspecção....
E nos revelar o ser humanos que fomos...
A introspecção nos mostra o que somos e como chegamos....
Nos ajuda a reflectir o que devemos melhorar...ou o que melhoramos...
Então nessa roda, nesse círculo....sempre tentamos fugir do óbvio, complicamos os resultados, desfazemos nossos destinos...será que existe destino?
O acaso...toma conta...quando estamos distraídos....( e se nos proteger)....
Quero um dia poder chegar no mesmo ponto mas diferente de como eu saí...
Quero estar sem prantos, sem cansaços, com amores, sem dissabores, sem problemas, sem rancor, sem ódio.
Quero me encontrar ...
Quero te encontrar...
Quero ser encontrada....
Quero que nos encontremos...
Eu quero é ser feliz....
12 de Abril de 2007 18:35

Sobre o poema “ Outrora “ Publicado em 22 03 07

Audrey disse...

A loucura mais louca...
É sermos mais loucos...
Pela loucura que é o amar...
Tanta loucura nos deixa loucos...
Que estando loucos não percebemos...
O quanto a nossa loucura têm nos feito loucos a ponto de não perceber....
Que essa loucura não vê outros loucosLoucos por amor de outros loucos..
Loucos por anseiar amar loucos...
Loucos de nos deixar amar por loucos...
Loucos por sermos loucos...
Loucos a ponto de terminar loucos...
Apenas por causa desse amor...

Sobre o poema “ Desabrocha botão” Publicado em 22 03 07

Audrey disse...

Sempre quando penso em uma flor...
Imagino uma margarida...
As rosas não...
as rosas são pretenciosas...todos a querem ..
todos a homenageiam...é previsível gostar delas...
Mas as margaridas...são tão simples....
Simplicidade é o simbolo dela...
É o significado da sua existência....
Só sendo muito sensível pode-se perceber a sua beleza...
E ser belo não é ser bonito...
Ser belo é transpassar o que vai além das emoções....
Além do físico...além das aparências...
E as abelhas também a visitam...e do mesmo jeito fazem seu mel...
Não são as flores que demonstram sua beleza..
São as nossas escolhas por cada uma delas é que dão razão a sua existência...

sábado, 1 de setembro de 2007

Sobre o poema “Um Sonho Incompleto” Publicado em 21 03 07

Audrey disse...

A Bíblia diz que não há uma folha que caia sem que Deus saiba a razão...
Os ecossistemas são grupos que se interligam ao tipo de clima ali existentes...
Se os destruirmos também corremos o risco de modificar o clima...
E como é a nossa "vida ecossistema".
Vida ecossistema ?...Quando acabamos com o que acreditamos, quando deixamos de amar, quando trocamos nossos valores, quando arrancamos e abandonamos nossas almas...desequilibramos nossas vidas....Acabamos com o ecossistema dentro de nossas vidas....destruímos a nós mesmos..
E o clima? ....SUICÍDIO...!

9 de Abril de 2007 3:30

Sobre o poema “ Neste Agosto” Publicado em 20 03 07

Anónimo disse...

Meninooooooooooo
Tua cabeça rodopia na loucura
Pois nunca foi entendida,
Teu coração bate magoado
Com a dor de não ser
Correspondido...
Escreves na escuridão
Para te distanciares da solidão
Mas tudo te leva para a tristeza e dor
que tu sentes no teu coração
Vives no desejo de querer viver
Sem o sentimento maldito da solidão
Vês que o impossível é necessário
Neste mundo de ilusão
Não sabes o que dizer
Vês tudo confuso, perdido na tua Vida
Mas a única certeza que tens
é a dor que as palavras te causam...

"Não é fácil iludir a dor quando ela trespassa a carne e o sangue do coração escorre através dos olhos em forma de lágrimas..."

:)
20 de Março de 2007 13:21

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Sobre o poema “ Assim foi ...” Publicado en 15 03 07

AUDREY disse...

Hoje chorei...
Chorei por uma sensação tão medíocre de rejeição...
Talvez...por uma maldição...
Talvez pela solidão...
Talvez pela falta de esperança...
Pela certeza que não queria ter...
de que um ser humano pode ser tão mesquinho...
tão egoísta...
a ponto de ser ruim...
a ponto de destruir o pouco de respeito que poderia ter por ele...
Não vou mais chorar....não por ele...
Quero chorar....mas por mim...
Eu mereço....

5 de Maio de 2007 20:35

Sobre o poema “ Assim foi ...” Publicado em 15 03 07

Anónimo disse...

Retomas a sensação,
Fazes dela tão próxima,
Que ela te ensina
A viva relação
De teu corpo com o mundo.
Inserida em tua conduta está a
Sensação,
Excitação sensorial no tônus Muscular.
Quem dera poder consolar!
Cada lágrima ...
"O que me dói não é
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão..."
FP
As almas tristes
até no prazer choram.
O Senhor e os anjos te carregam!
Lindo (...) o que és, o que queres ser e sempre serás!

:)

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Sobre o poema “ Os cortinados...” Publicado em 15 03 07

Anónimo disse...
Um estilo é um certa maneira de tratar as situações, que identifico ou compreendo em um indivíduo ou em um poeta retomando-a por minha própria conta, mesmo se não estou em condições de defini-la, e cuja definição, por mais correcta que possa ser, nunca fornece seu equivalente exacto e só tem interesse para aqueles que dela já tem a experiência.
Experimento a unidade do mundo como reconheço um estilo. Mais ainda, o estilo de uma pessoa, não permanece constante para mim. Após cinco anos de amizade, e mesmo sem constatar mudanças da idade, após cinco anos de residência em outro bairro parece-me que lido com outra pessoa. Ao contrário, é apenas o conhecimento das coisas que varia. Quase insignificante em meu primeiro olhar, ele se transforma pelo desenvolvimento da percepção.
O próprio mundo permanece o mesmo através de toda a minha vida porque ele é justamente o ser permanente no interior do qual eu opero todas as correcções do conhecimento, que não é atingido por elas em sua unidade, e cuja evidência polariza, através da aparência e do erro, meu movimento em direcção à verdade.
Humildemente,
:)
16 de Março de 2007 0:50

Sobre o poema “ Fixo a ideia do meu pensar” Publicado em 14 03 07

AUDREY disse...

Não acredito na sorte
Não acredito no azar
Somos nós que fazemos o nosso tempo...
Somos responsáveis pelos nossos momentos...
e as vezes fugimos deles...
Eu sou mais teimosa...enfrento...quebro a cara...
e faço denovo...na esperança que um dia acerte...
Mas as marcas...não estão tão marcadas...elas se abrem e não querem cicratizar....
Ei tem um remédio...?
Preciso de você...

Sobre o poema “ que devo eu fazer amiga...” Publicado em 14 03 07

AUDREY disse...

Garganta
Minha garganta estranha quando não te vejo
Me vem um desejo doido de gritar
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar
Venho madrugada perturbar teu sono
Como um cão sem dono me ponho a ladrar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar
Sei que não sou santa, as vezes vou na cara dura
As vezes ajo com candura pra te conquistar
Mas não sou beata, me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar
Mas não sou beata, me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar
Vim parar nessa cidade, por força da circunstância
Sou assim desde criança, me criei meio sem lar
Aprendi a me virar sozinha,
e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar
Aprendi a me virar sozinhae se eu tô te dando linha
é pra depois te abandonar
(cantora Ana Carolina)
5 de Maio de 2007 20:52

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Sobre o poema “ Que devo eu fazer amiga...” Publicado em 14 03 07

Anónimo disse...


Um leigo pensaria que,
para criar,
é preciso a inspiração aguardar.
É um erro.
Basta a certeza de sermos ouvidos,
entendidos.
Basta saber que sós não estamos.
É bem mais leve o acto de reaprender o voo
na imaginação.
Ela, não é mais
do que o primeiro estado de nossas ideias.
Amigo, que a imaginação absorva
muito
para que o pensamento
tenha bastante.

:)

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Sobre o poema “ Vi um rapaz...” Publicado em 13 /03/ 07

Anónimo disse...

À criança que existe em cada um
Sorri que a vida é uma doce aventura
Tem fé no amor e na magia,
Com um bem concreto sentido
O sentido do dever cumprido
Sempre, sempre enquanto dura.

Sorri pois a vida embora imperfeita
Não nos fez nenhum crime cometer
Vamos sujar-nos no lamaçal,
Empoeirar sapatos com a bola,
a uma árvore trepar.
E olha que esta vida passa a correr.

Mas nada como cara lavada que se deita
Sem mácula grave ter colheita
Ou grave culpa para se arrepender!
Segue...
o pardal ressuscitar
e o menino alimentar!

:)

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Comentário de Li

Depois da minha existência
se me quiserem pensar...
lembrem minha data de chegada
e de saída
entre as duas...
todos os momentos são
meus.


As primaveras da vida
Tornam-se verões, outonos e invernos.
E com o passar delas,
Nos modificamos...
Valorizamos o nosso eu.
A cada dia, sentimos
que podemos mais
pois nos fortalecemos,
confiando na vida
e confiando em quem nos rodeia,
E entre essas pessoas,
sempre encontramos alguém a quem dizer:

És o dia de hoje,
Porque és especial
Tu és gente e gente não
Se encontra todos os dias.

Li

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Sobre o poema “ Ruim é o pensamento “ Publicado em 12/ 03/ 07

Anónimo disse...

O amor - essa paixão romanesca e fagueira -
Que os Vates têm cantado em bemol
comovido,
é na forma, uma vez assaz brusca e grosseira,
como o assalto da fera e o ataque dobandido.
Tal e qual o lobo assalta uma cordeira,
a empolga e lhe crava o colmilho atrevido,
assim ataca o amor. _
São da mesmamaneira
O Espasmo, a Fúria, o Uivo, o Estertor, o Rugido.
Nas contorções do Cio e os seus enlaçamentos,
há o ardor da serpente, a enroscar--se nas preias,
e a estrangular o touro enorme e mugidor.
E, quer cheire ao sertão, ou da Lais aos unguentos,
nos rosais, num covil, ou de Nero nas ceias,
São sempre os mesmos ais, o Pranto, o Espasmo, a Dor.
Gomes Leal
13 de Março de 2007 1:44

Sobre o poema “ Pôs-se a Lua e a madrugada” Publicado em 12 /03/ 07

Audrey disse...

Lua que acalanta meus pensamentos...
Lua que me faz sentir esperança...
Não dá prá fingir prá ela....
Lua que acompanha meus choros...
Que na tua espera amarga meu gato...
No caminho do olhar ao luar....
Possas sentir o brilho dela...
e o seu silêncio cantando no ar....
Daí mudes...e sorria,
como se fosse uma poesia...
Como se fosse prá vc..

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Sobre o poema " Na fúria..." Publicado em 12/03/07

Audrey disse...

Ai quem me dera alcançar a morte...
Mas que morte demorada...
Seria infantil pensar na morte?
Ou seria a morte para os infantis?
Morte...morte...descanso...dormir...
Talvez esse seja o sentido da vida... morrer...
Porque ela só escolhe quem não quer morrer?
Medo da morte?
Isso é piada...
Mas ela não vem então fico na estrada...
Levando a vida...até meu dia chegar..

Sobre o poema " Poemas que faço..." Publicado em 12/03/07

Audrey disse...

Seus poemas provocam encantos...
Os meus arrepios....
A minha torcida...
Seus poemas representam a minha alma...
De quem não tem coragem de escrever...
Mas que ao ler seus poemas...
Transporto-me...
Me vejo.
Seus poemas têm agora meu dia a dia....
Meu alimento de uma tarde...
De uma noite...
Ó meu poeta!...faça ou desfaça....
Nunca, nunca mais esconda esses poemas que me fazem suspirar...
E que me trazem o ar.

Sobre o poema " Fiquei cansado..." Publicado em 12/03/07

Audrey disse...

E o que é tristeza senão a distância do que mais queremos?
E o que é tristeza senão a permanência de fatos que não nos agradam?
E quando a tristeza pega...
Ficamos com o organismo em baixa defesa...
Nos entregamos ao desleixo...
Ao embaraço...
Não ligamos para mundo ...
Nem para as pessoas....
Nos entregamos ao cansaço...
Tristeza que me acompanha depois da alegria...
Deixa eu experimentar a felicidade só um pouquinho
Para entender porque você me persegue tanto...

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Sobre o poema " As gaivotas" Publicado em 09/03/07

AUDREY disse...

Sempre disse que ser livre é sentir-se livre....
É um estado...
É ser um pássaro....
Mas também temos que deixar quem nos rodeia livres...
São pássaros especiais, porque por mais que digamos que não...
São "nossos"....
Com uma única diferença....
A sua leveza...o seu voo...
Não é castrado pelo tempo, nem pelas atitudes...
São respeitados...
São livres...
São suaves...
Retornam quando acham que devem...
E para quem devem...
Mas nunca forçados...
Voltam porque se sentem livres...
Volta para mim...

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Sobre o poema "O Lagarto" Publicado em 9/03/07

Anónimo disse...

Com medo de parecer tolo
deixamos de ser natural.
Com medo de parecer sentimental,
deixamos de nos emocionar.
Com medo de nos envolver,
deixamos de amar.
Com medo de sofrer,
nos fechamos em casulo.
Com medo do ridículo,
esquecemos a espontaneidade.
Com medo de arriscar,
não conquistamos nada.
Com medo de ser alguém,
rapidamente nos escondemos do mundo.
Com medo de viver,
escolhemos morrer.
Com medo de perder,
preferimos o abandono.
Com tantos medos...
Não sentimos, não crescemos, não somos,
não amamos, não temos, não amamos,
não vivemos.

:)

sábado, 4 de agosto de 2007

Sobre o poema "Vejo água..." Publicado em 9/03/07

Anónimo disse...

Vejo-te no azul do céu
Nas águas calmas do rio
Nas ondas revoltas do mar!
Vejo-te nas pedras da calçada
Na areia da praia molhada
Nas ruas despovoadas!
Vejo-te na escalada da montanha
Na falésia escarpada
No verde imenso do prado!
Vejo-te no meu coração
Na luz da minha esperança
Sempre aqui ao pé de mim!

Isa

Sobre o poema "Vejo água..." Publicado em 9/03/07

Anónimo disse...

Vejo um homem singular...
Vejo sua simplicidade no ar...
Vejo seu semblante audaz...
mas de alma triste...
porém encantador
Vejo um poeta...
que faz de seus dons e seus encantos
uma forma de salvar as pessoas da solidão...
a mesma que o acompanha.
Porque ao lerem seus poemas se encontram
e se perdem na imaginação dos seus significados...
Na força dos seus poemas meu gato.

Audrey

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Sobre o poema "Ao meu amigo" Publicado em 8/03/07

Anónimo disse...

Amizade!
Sentimento...
Revolta amarga de doce ternura de teu olhar
Dói...
entristece, alegra, eleva, mói
espasmos de violência preenchida
com a beleza da agonia
poeta, pessoal, bem formado, bem começado
faca que fere, corta o coração,
desperta para o que não dorme
Dói, mói...
assaltado em tua história
teu destino
e em tua sorte no querer
não mais o permanecer
sim, o renascer
no
«outro dia de sorriso sossegado».
És testemunha da esperança,
do silêncio calado,
de quem bebe a alvorada anunciada,
pela mão do druida amigo.

(Anónimo)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Sobre o poema " Sou poeta de mim mesmo" publicado em 4/03/07

Anónimo disse...

Um poeta de verdade

Quando nasce um poeta de verdade,
Todas as estrelas fazem festas,
Ficam mais verdes todas as florestas,
E as aves cantam felicidade!

Quando nasce um poeta de verdade,
As cordilheiras juntam suas arestas,
Todas as almas quedam mais honestas,
Mais cresce o reino da imortalidade.

Quando nasce um poeta de verdade,
O sol confirma a sua eternidade,
E a lua se orgulha de brilhar no escuro.

Quando nasce um poeta de verdade,
Banha-se a Vida em luminosidade
De luz eterna e de um amor mais puro!

:)

Sobre o poema "Sou poeta de mim mesmo" publicado em 4/03/07

Anónimo disse...

És de ti mesmo.
Estás em tuas mãos...
Vás onde fores...
Mar profundo
Praia rasa.
No fim do mundo
Em tua casa.
Onde não importa
Nem o tempo
Nem o preço
Estás em tuas mãos...
Nu em sangue, embalando a própria dor
Porque medo têm os outros mas tu não.
Estás em tuas mãos...

Li

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Comentário de Lídia Carvalho

Na minha condição de humilde leitora,
que fica de Joaquim Marques escritor, poeta e dos leitores/as?
Joaquim Marques tem uma sofisticada sensibilidade,
percebendo, como ninguém, através da mais valia das palavras amargas
e doces, as fraquezas deste mundo (partindo de si), qual dádiva astuciosa dos deuses,
e ironica-mente, sarcástica-mente, heróica-mente retracta a
decadência do homem do nosso tempo:
as mazelas do social, a arrogância, a sobranceria, a prepotência, a
petulãncia, a estupidez (...).
O poema é, para Joaquim Marques, uma arma que espicaça as consciências algo adormecidas, uma arma para lutar contra ideias feitas, o tudo-pronto,
o tudo-dado, o já-pensado, os marasmos quotidianos.
A poesia de Joaquim Marques é, um campo de batalha, o inimigo
é a excessiva normalidade do Homem: arrelia-o a prepotência, incomoda-o a deferência, arreporra para a normalidade.
Estamos, com esta provocadora obra poética, no lado mais singelo, irreverente e nobre de toda e qualquer criação («Sou poeta de mim mesmo»). o tom lírico-literário é uma das marcas mais visíveis do fazer-literário deste autor.
Não é Poeta?
Poeta é aquele que resiste, que interroga, que luta, que se inquieta, que se revolta,
que subverte o instituído, que diz NÃO(!).
Eis um poeta-vidente, profeta, anunciador, avisador, inconformista-radical, idealístico, insatisfeito, critico de algumas deferências, desbravador e caminheiro de sentidos, de diferenças, ousadias, adorador da Beleza deste mundo e dos outros (acessíveis aos criadores-artistas). Joaquim Marques é um humanista por excelência, um cidadão do mundo, um homem com alma-grande, proporcional ao seu peso, "bom garfo", ou não fosse o homem espírito e corpo (e o corpinho de Joaquim Marques não se alimenta de sopinhade letras, ou de congelados, ou da vulgaridade); ao ler os poemas de Joaquim Marques, dá vontade de gritar (alto e bom som) estes famosos versos da saudosa poetiza Natália Correia:«Ó subalimentados do sonho, a poesia é para se comer». Façam o favor de comer a poesia de Joaquim Marques! Alguns farão bem a digestão, outros não. Daí, a "CARTA DE ALFORRIA".

Respeitosamente me curvo perante a obra do poeta
e a pessoa do Poeta.
Lídia Carvalho

Comentário de José Valgode

Olá poeta como vai?
Sou José Valgode um Sampedrense residente em Alemanha desde 1972. Estive hoje visitando seu Blog e gostei muito, por isso o felicito pelo talento, continue!
Também tenho um pequeno Site: http://www.valgode.de TRIBUNA VALGODE
Irei remodelar este mês, pois faz anos que não mexo no Site!
Vou actualizar breve.
Quando estive lendo uns Poemas do Torquato da Luz que conheci em Lisboa antes de ir para Timor, estávamos nos anos de 1966/7 quando conheci o Torquato da Luz pessoalmente, pois tenho vários livros dele! Também me deparei com seu Blog e li seus Poemas, e me apercebi que é uma pessoa com talento!
Felizmente sei ver isso. E resolvi escrever-lhe, afinal somos conterrâneos, conheço bem Viseu tenho lá famíliaE advogados meus amigos a trabalhar.
Eu nasci na Vila de Santa Cruz da Trapa , mas vivo aquando de férias no centro da Vila de S. Pedro do Sul onde construí minha casa.
Seguramente um dia nos iremos conhecer pessoalmente.
O ano passado lancei um livro no Teatro de S. Pedro do Sul e tive lá muitos poetas amigos a Declamar minha Poesia, tenciono repetir o feito! Foi muito agradável. Claro que iremos manter-nos em contacto.
Fico muito feliz por estar disposto a divulgar meu Site, muito obrigado caro Poeta Joaquim Cruz ou Joaquim Marques, como quer que o trate?
Com os melhores cumprimentos
José VALGODE
Alemanha