Anónimo disse...
Vindes memórias veladas de agonia,
Reavivar as mortas esperanças,
Como bando de alegres avezinhas,
Que vêm pousar cantando nas grades
Do cárcere onde geme um infeliz?
De dor e de saudade estéril pranto.
E lastimando tanta desventura
voz que ressoa a toda a hora,
Mais terna que a da rola, que à tardinha
Chamando o esposo ao ninho se encaminha.
24 de Março de 2007 21:06
sábado, 22 de setembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Por vezes sinto falta de Ti
como um rio na barragem
sente falta do mar,
como uma árvore com folhagem
sente falta do vento para a embalar,
ou como uma sombra
sente a falta da luz para se projectar.
Deveria procurar por Ti
como uma andorinha
procura o local do seu passado,
como uma criancinha
procura a mãe só para estar a seu lado,
ou como uma mão
procura outra num conchego desejado.
Sei que te encontrei
como alguém
que encontra o seu caminho,
como a mulher
que encontra o teu carinho,
ou como o amor
que encontra o seu ninho.
Enviar um comentário