quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Sobre o poema “ Assim foi ...” Publicado en 15 03 07

AUDREY disse...

Hoje chorei...
Chorei por uma sensação tão medíocre de rejeição...
Talvez...por uma maldição...
Talvez pela solidão...
Talvez pela falta de esperança...
Pela certeza que não queria ter...
de que um ser humano pode ser tão mesquinho...
tão egoísta...
a ponto de ser ruim...
a ponto de destruir o pouco de respeito que poderia ter por ele...
Não vou mais chorar....não por ele...
Quero chorar....mas por mim...
Eu mereço....

5 de Maio de 2007 20:35

Sobre o poema “ Assim foi ...” Publicado em 15 03 07

Anónimo disse...

Retomas a sensação,
Fazes dela tão próxima,
Que ela te ensina
A viva relação
De teu corpo com o mundo.
Inserida em tua conduta está a
Sensação,
Excitação sensorial no tônus Muscular.
Quem dera poder consolar!
Cada lágrima ...
"O que me dói não é
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão..."
FP
As almas tristes
até no prazer choram.
O Senhor e os anjos te carregam!
Lindo (...) o que és, o que queres ser e sempre serás!

:)

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Sobre o poema “ Os cortinados...” Publicado em 15 03 07

Anónimo disse...
Um estilo é um certa maneira de tratar as situações, que identifico ou compreendo em um indivíduo ou em um poeta retomando-a por minha própria conta, mesmo se não estou em condições de defini-la, e cuja definição, por mais correcta que possa ser, nunca fornece seu equivalente exacto e só tem interesse para aqueles que dela já tem a experiência.
Experimento a unidade do mundo como reconheço um estilo. Mais ainda, o estilo de uma pessoa, não permanece constante para mim. Após cinco anos de amizade, e mesmo sem constatar mudanças da idade, após cinco anos de residência em outro bairro parece-me que lido com outra pessoa. Ao contrário, é apenas o conhecimento das coisas que varia. Quase insignificante em meu primeiro olhar, ele se transforma pelo desenvolvimento da percepção.
O próprio mundo permanece o mesmo através de toda a minha vida porque ele é justamente o ser permanente no interior do qual eu opero todas as correcções do conhecimento, que não é atingido por elas em sua unidade, e cuja evidência polariza, através da aparência e do erro, meu movimento em direcção à verdade.
Humildemente,
:)
16 de Março de 2007 0:50

Sobre o poema “ Fixo a ideia do meu pensar” Publicado em 14 03 07

AUDREY disse...

Não acredito na sorte
Não acredito no azar
Somos nós que fazemos o nosso tempo...
Somos responsáveis pelos nossos momentos...
e as vezes fugimos deles...
Eu sou mais teimosa...enfrento...quebro a cara...
e faço denovo...na esperança que um dia acerte...
Mas as marcas...não estão tão marcadas...elas se abrem e não querem cicratizar....
Ei tem um remédio...?
Preciso de você...

Sobre o poema “ que devo eu fazer amiga...” Publicado em 14 03 07

AUDREY disse...

Garganta
Minha garganta estranha quando não te vejo
Me vem um desejo doido de gritar
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar
Venho madrugada perturbar teu sono
Como um cão sem dono me ponho a ladrar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar
Sei que não sou santa, as vezes vou na cara dura
As vezes ajo com candura pra te conquistar
Mas não sou beata, me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar
Mas não sou beata, me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar
Vim parar nessa cidade, por força da circunstância
Sou assim desde criança, me criei meio sem lar
Aprendi a me virar sozinha,
e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar
Aprendi a me virar sozinhae se eu tô te dando linha
é pra depois te abandonar
(cantora Ana Carolina)
5 de Maio de 2007 20:52

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Sobre o poema “ Que devo eu fazer amiga...” Publicado em 14 03 07

Anónimo disse...


Um leigo pensaria que,
para criar,
é preciso a inspiração aguardar.
É um erro.
Basta a certeza de sermos ouvidos,
entendidos.
Basta saber que sós não estamos.
É bem mais leve o acto de reaprender o voo
na imaginação.
Ela, não é mais
do que o primeiro estado de nossas ideias.
Amigo, que a imaginação absorva
muito
para que o pensamento
tenha bastante.

:)

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Sobre o poema “ Vi um rapaz...” Publicado em 13 /03/ 07

Anónimo disse...

À criança que existe em cada um
Sorri que a vida é uma doce aventura
Tem fé no amor e na magia,
Com um bem concreto sentido
O sentido do dever cumprido
Sempre, sempre enquanto dura.

Sorri pois a vida embora imperfeita
Não nos fez nenhum crime cometer
Vamos sujar-nos no lamaçal,
Empoeirar sapatos com a bola,
a uma árvore trepar.
E olha que esta vida passa a correr.

Mas nada como cara lavada que se deita
Sem mácula grave ter colheita
Ou grave culpa para se arrepender!
Segue...
o pardal ressuscitar
e o menino alimentar!

:)

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Comentário de Li

Depois da minha existência
se me quiserem pensar...
lembrem minha data de chegada
e de saída
entre as duas...
todos os momentos são
meus.


As primaveras da vida
Tornam-se verões, outonos e invernos.
E com o passar delas,
Nos modificamos...
Valorizamos o nosso eu.
A cada dia, sentimos
que podemos mais
pois nos fortalecemos,
confiando na vida
e confiando em quem nos rodeia,
E entre essas pessoas,
sempre encontramos alguém a quem dizer:

És o dia de hoje,
Porque és especial
Tu és gente e gente não
Se encontra todos os dias.

Li

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Sobre o poema “ Ruim é o pensamento “ Publicado em 12/ 03/ 07

Anónimo disse...

O amor - essa paixão romanesca e fagueira -
Que os Vates têm cantado em bemol
comovido,
é na forma, uma vez assaz brusca e grosseira,
como o assalto da fera e o ataque dobandido.
Tal e qual o lobo assalta uma cordeira,
a empolga e lhe crava o colmilho atrevido,
assim ataca o amor. _
São da mesmamaneira
O Espasmo, a Fúria, o Uivo, o Estertor, o Rugido.
Nas contorções do Cio e os seus enlaçamentos,
há o ardor da serpente, a enroscar--se nas preias,
e a estrangular o touro enorme e mugidor.
E, quer cheire ao sertão, ou da Lais aos unguentos,
nos rosais, num covil, ou de Nero nas ceias,
São sempre os mesmos ais, o Pranto, o Espasmo, a Dor.
Gomes Leal
13 de Março de 2007 1:44

Sobre o poema “ Pôs-se a Lua e a madrugada” Publicado em 12 /03/ 07

Audrey disse...

Lua que acalanta meus pensamentos...
Lua que me faz sentir esperança...
Não dá prá fingir prá ela....
Lua que acompanha meus choros...
Que na tua espera amarga meu gato...
No caminho do olhar ao luar....
Possas sentir o brilho dela...
e o seu silêncio cantando no ar....
Daí mudes...e sorria,
como se fosse uma poesia...
Como se fosse prá vc..

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Sobre o poema " Na fúria..." Publicado em 12/03/07

Audrey disse...

Ai quem me dera alcançar a morte...
Mas que morte demorada...
Seria infantil pensar na morte?
Ou seria a morte para os infantis?
Morte...morte...descanso...dormir...
Talvez esse seja o sentido da vida... morrer...
Porque ela só escolhe quem não quer morrer?
Medo da morte?
Isso é piada...
Mas ela não vem então fico na estrada...
Levando a vida...até meu dia chegar..

Sobre o poema " Poemas que faço..." Publicado em 12/03/07

Audrey disse...

Seus poemas provocam encantos...
Os meus arrepios....
A minha torcida...
Seus poemas representam a minha alma...
De quem não tem coragem de escrever...
Mas que ao ler seus poemas...
Transporto-me...
Me vejo.
Seus poemas têm agora meu dia a dia....
Meu alimento de uma tarde...
De uma noite...
Ó meu poeta!...faça ou desfaça....
Nunca, nunca mais esconda esses poemas que me fazem suspirar...
E que me trazem o ar.

Sobre o poema " Fiquei cansado..." Publicado em 12/03/07

Audrey disse...

E o que é tristeza senão a distância do que mais queremos?
E o que é tristeza senão a permanência de fatos que não nos agradam?
E quando a tristeza pega...
Ficamos com o organismo em baixa defesa...
Nos entregamos ao desleixo...
Ao embaraço...
Não ligamos para mundo ...
Nem para as pessoas....
Nos entregamos ao cansaço...
Tristeza que me acompanha depois da alegria...
Deixa eu experimentar a felicidade só um pouquinho
Para entender porque você me persegue tanto...

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Sobre o poema " As gaivotas" Publicado em 09/03/07

AUDREY disse...

Sempre disse que ser livre é sentir-se livre....
É um estado...
É ser um pássaro....
Mas também temos que deixar quem nos rodeia livres...
São pássaros especiais, porque por mais que digamos que não...
São "nossos"....
Com uma única diferença....
A sua leveza...o seu voo...
Não é castrado pelo tempo, nem pelas atitudes...
São respeitados...
São livres...
São suaves...
Retornam quando acham que devem...
E para quem devem...
Mas nunca forçados...
Voltam porque se sentem livres...
Volta para mim...

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Sobre o poema "O Lagarto" Publicado em 9/03/07

Anónimo disse...

Com medo de parecer tolo
deixamos de ser natural.
Com medo de parecer sentimental,
deixamos de nos emocionar.
Com medo de nos envolver,
deixamos de amar.
Com medo de sofrer,
nos fechamos em casulo.
Com medo do ridículo,
esquecemos a espontaneidade.
Com medo de arriscar,
não conquistamos nada.
Com medo de ser alguém,
rapidamente nos escondemos do mundo.
Com medo de viver,
escolhemos morrer.
Com medo de perder,
preferimos o abandono.
Com tantos medos...
Não sentimos, não crescemos, não somos,
não amamos, não temos, não amamos,
não vivemos.

:)

sábado, 4 de agosto de 2007

Sobre o poema "Vejo água..." Publicado em 9/03/07

Anónimo disse...

Vejo-te no azul do céu
Nas águas calmas do rio
Nas ondas revoltas do mar!
Vejo-te nas pedras da calçada
Na areia da praia molhada
Nas ruas despovoadas!
Vejo-te na escalada da montanha
Na falésia escarpada
No verde imenso do prado!
Vejo-te no meu coração
Na luz da minha esperança
Sempre aqui ao pé de mim!

Isa

Sobre o poema "Vejo água..." Publicado em 9/03/07

Anónimo disse...

Vejo um homem singular...
Vejo sua simplicidade no ar...
Vejo seu semblante audaz...
mas de alma triste...
porém encantador
Vejo um poeta...
que faz de seus dons e seus encantos
uma forma de salvar as pessoas da solidão...
a mesma que o acompanha.
Porque ao lerem seus poemas se encontram
e se perdem na imaginação dos seus significados...
Na força dos seus poemas meu gato.

Audrey

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Sobre o poema "Ao meu amigo" Publicado em 8/03/07

Anónimo disse...

Amizade!
Sentimento...
Revolta amarga de doce ternura de teu olhar
Dói...
entristece, alegra, eleva, mói
espasmos de violência preenchida
com a beleza da agonia
poeta, pessoal, bem formado, bem começado
faca que fere, corta o coração,
desperta para o que não dorme
Dói, mói...
assaltado em tua história
teu destino
e em tua sorte no querer
não mais o permanecer
sim, o renascer
no
«outro dia de sorriso sossegado».
És testemunha da esperança,
do silêncio calado,
de quem bebe a alvorada anunciada,
pela mão do druida amigo.

(Anónimo)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Sobre o poema " Sou poeta de mim mesmo" publicado em 4/03/07

Anónimo disse...

Um poeta de verdade

Quando nasce um poeta de verdade,
Todas as estrelas fazem festas,
Ficam mais verdes todas as florestas,
E as aves cantam felicidade!

Quando nasce um poeta de verdade,
As cordilheiras juntam suas arestas,
Todas as almas quedam mais honestas,
Mais cresce o reino da imortalidade.

Quando nasce um poeta de verdade,
O sol confirma a sua eternidade,
E a lua se orgulha de brilhar no escuro.

Quando nasce um poeta de verdade,
Banha-se a Vida em luminosidade
De luz eterna e de um amor mais puro!

:)

Sobre o poema "Sou poeta de mim mesmo" publicado em 4/03/07

Anónimo disse...

És de ti mesmo.
Estás em tuas mãos...
Vás onde fores...
Mar profundo
Praia rasa.
No fim do mundo
Em tua casa.
Onde não importa
Nem o tempo
Nem o preço
Estás em tuas mãos...
Nu em sangue, embalando a própria dor
Porque medo têm os outros mas tu não.
Estás em tuas mãos...

Li

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Comentário de Lídia Carvalho

Na minha condição de humilde leitora,
que fica de Joaquim Marques escritor, poeta e dos leitores/as?
Joaquim Marques tem uma sofisticada sensibilidade,
percebendo, como ninguém, através da mais valia das palavras amargas
e doces, as fraquezas deste mundo (partindo de si), qual dádiva astuciosa dos deuses,
e ironica-mente, sarcástica-mente, heróica-mente retracta a
decadência do homem do nosso tempo:
as mazelas do social, a arrogância, a sobranceria, a prepotência, a
petulãncia, a estupidez (...).
O poema é, para Joaquim Marques, uma arma que espicaça as consciências algo adormecidas, uma arma para lutar contra ideias feitas, o tudo-pronto,
o tudo-dado, o já-pensado, os marasmos quotidianos.
A poesia de Joaquim Marques é, um campo de batalha, o inimigo
é a excessiva normalidade do Homem: arrelia-o a prepotência, incomoda-o a deferência, arreporra para a normalidade.
Estamos, com esta provocadora obra poética, no lado mais singelo, irreverente e nobre de toda e qualquer criação («Sou poeta de mim mesmo»). o tom lírico-literário é uma das marcas mais visíveis do fazer-literário deste autor.
Não é Poeta?
Poeta é aquele que resiste, que interroga, que luta, que se inquieta, que se revolta,
que subverte o instituído, que diz NÃO(!).
Eis um poeta-vidente, profeta, anunciador, avisador, inconformista-radical, idealístico, insatisfeito, critico de algumas deferências, desbravador e caminheiro de sentidos, de diferenças, ousadias, adorador da Beleza deste mundo e dos outros (acessíveis aos criadores-artistas). Joaquim Marques é um humanista por excelência, um cidadão do mundo, um homem com alma-grande, proporcional ao seu peso, "bom garfo", ou não fosse o homem espírito e corpo (e o corpinho de Joaquim Marques não se alimenta de sopinhade letras, ou de congelados, ou da vulgaridade); ao ler os poemas de Joaquim Marques, dá vontade de gritar (alto e bom som) estes famosos versos da saudosa poetiza Natália Correia:«Ó subalimentados do sonho, a poesia é para se comer». Façam o favor de comer a poesia de Joaquim Marques! Alguns farão bem a digestão, outros não. Daí, a "CARTA DE ALFORRIA".

Respeitosamente me curvo perante a obra do poeta
e a pessoa do Poeta.
Lídia Carvalho

Comentário de José Valgode

Olá poeta como vai?
Sou José Valgode um Sampedrense residente em Alemanha desde 1972. Estive hoje visitando seu Blog e gostei muito, por isso o felicito pelo talento, continue!
Também tenho um pequeno Site: http://www.valgode.de TRIBUNA VALGODE
Irei remodelar este mês, pois faz anos que não mexo no Site!
Vou actualizar breve.
Quando estive lendo uns Poemas do Torquato da Luz que conheci em Lisboa antes de ir para Timor, estávamos nos anos de 1966/7 quando conheci o Torquato da Luz pessoalmente, pois tenho vários livros dele! Também me deparei com seu Blog e li seus Poemas, e me apercebi que é uma pessoa com talento!
Felizmente sei ver isso. E resolvi escrever-lhe, afinal somos conterrâneos, conheço bem Viseu tenho lá famíliaE advogados meus amigos a trabalhar.
Eu nasci na Vila de Santa Cruz da Trapa , mas vivo aquando de férias no centro da Vila de S. Pedro do Sul onde construí minha casa.
Seguramente um dia nos iremos conhecer pessoalmente.
O ano passado lancei um livro no Teatro de S. Pedro do Sul e tive lá muitos poetas amigos a Declamar minha Poesia, tenciono repetir o feito! Foi muito agradável. Claro que iremos manter-nos em contacto.
Fico muito feliz por estar disposto a divulgar meu Site, muito obrigado caro Poeta Joaquim Cruz ou Joaquim Marques, como quer que o trate?
Com os melhores cumprimentos
José VALGODE
Alemanha